quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Pleiades : vocês vão ouvir falar muito desses mineiros


Quando eles se apresentaram pela primeira vez perante o público, no Bar Catita, em Belo Horizonte, em 2006, o integrante mais velho na época, o baterista André Bastos, tinha 16 anos; a vocalista Cynthia Mara 13, o (então) baixista Marcos Garcia 12 e o guitarrista André Mendonça, apenas 10. 
O gênero escolhido pela trupe, o rock pesado, contrastava com a ingenuidade de seus rostos. Não tinham os corpos tatuados, não usavam piercings chocantes, não vestiam preto e nem portavam grossas e agressivas pulseiras de metal nos braços ou nas pernas. 
A platéia reagia com um misto de frieza e curiosidade, como a se perguntar: 
O que esses pirralhos estão fazendo aqui? Não deviam estar tomando o leitinho para dormir? Mas isso só até a terceira música, tempo suficiente para detonar a desconfiança do público e fazer todo mundo cair no rock and roll ao som de uma banda de “crianças”, as quais tocavam como se fossem velhos e conhecidos adultos.
A trajetória musical da Pleiades foi rápida e intensa. 

Pleiades no lançamento do CD em Belo Horizonte em julho de 2010

Depois de chamar a atenção pela precocidade de seus integrantes, o grupo começou a desembainhar o seu talento ao conquistar o nono lugar de um concurso promovido pela BBC de Londres para escolher a melhor banda jovem do planeta. 
Participaram 1.100 bandas de 34 países. 
“A Pleiades revela um som novo, cru, com uma estonteante fúria que é puramente cativante para os ouvintes. Com uma aura rápida, barulhenta guitarra, vocal enérgico e timbres encorpados e agressivos, o grupo demonstra uma mescla um tanto louca que está muito além dos músicos de suas idades e, definitivamente, muito, muito, muito além de sua vivência”, disse um dos jurados do concurso, VJ Bernie, da MTV Ásia. 
A mesma opinião foi compartilhada pela jornalista inglesa especializada em música, Miranda Sawyer. 
“A Pleiades é mais energia que todas as outras bandas juntas”, disse.
Também jurado do concurso, o músico brasileiro Sérgio Dias, fundador dos Mutantes, teceu o seguinte comentário sobre a banda: 
“Amei! Grande rock and roll cru, com teclado e baixo muito fortes”.

 Pleiades em Belo Horizonte em 2006 na abertura do Deep Purple

Daí em diante, a banda não parou mais. Foram shows e mais shows. De Lages, em Santa Catarina, a Palmas, no Tocantins. Tocaram para platéias distintas em Brasília e São Paulo. Abriram o show do Deep Purple no Chevrolet Hall, em Belo Horizonte e do Nightwish, em Belo Horizonte e Vitória, no Espírito Santo. Foram mais de 150 apresentações em todo o país e de muita conversa nas escolas para compensar os dias faltosos. Afinal, todos estudam. “Nestes cinco anos, aprendemos muito. Viajamos por diversos lugares do Brasil e tocamos com ídolos que nunca havíamos imaginado conhecer. Ter dividido o palco com ícones da música nacional e internacional como Deep Purple, Sepultura, Paul Di’Anno, Steppenwolf, Nightwish, André Matos e Velhas Virgens, foi uma honra e prova de que contagiamos o público com o nosso som”, conta o baterista André Bastos.
Em maio de 2009, os jovens músicos decidiram diminuir significativamente o ritmo dos shows e se dedicaram a compor e trabalhar em músicas antigas para o primeiro CD. Um trabalho que levou seis meses até entrarem em estúdio no Rio de Janeiro, sob a batuta do produtor e vocalista do Revolution Renaissance, Gustavo Monsanto. 
"Queremos viver de música. Para isso, ter um disco gravado é fundamental. Dessa forma, é possível levar nossa música a milhares de pessoas em todo o mundo e a lugares onde somente com shows não seria possível”, comenta André Bastos, baterista.
O guitarrista do Sepultura, Andreas Kisser, foi quem teceu os primeiros comentários sobre a banda em parte da coluna que escreve semanalmente no Yahoo, para fazer alguns elogios para a banda. 
“Outra novidade vem de Belo Horizonte, mesma cidade onde nasceu o Sepultura, com os meninos Max, Igor, Paulo e Jairo, todos com menos de 17 anos. O mesmo acontece com o Pleiades, uma banda que iniciou a carreira muito cedo e agora começa a colher os frutos desse investimento. (...) Nós fizemos um show com eles no festival de rock em Varginha, Minas Gerais, e foi uma grande surpresa. Eles realmente sabem o que estão fazendo e têm um grande futuro.” 


Release : Pleiades

Pleiades – Mateus Olivello   André Bastos –  André Mendonça –   Cynthia Mara 

O Rocksblog  teve a honra de entrevistar Cynthia Mara,  a frontwoman  de apenas 18 anos, da banda mineira Pleiades. Com tão pouca idade ela já desponta como uma das melhores vocalistas do metal nacional.


Rocks: Como foi encarar o palco pela primeira vez? Você tinha só 13 anos se não me engano... Conte como foi em detalhes.
Cynthia: O frio na barriga é inevitável em qualquer show e até hoje eu não consigo controlar. A primeira vez que subi no palco não era como vocalista, mas como guitarrista principiante e também fazia backing vocals. Eu não tinha que ficar cara a cara com público, mas tinha que estar lá e fazer minha presença valer à pena. Eu até que tive sorte, pois era um festival de escola de música e no público havia avós, tios, mães, pais... Então, independentemente do que eu fizesse lá em cima, eles achariam lindo e diriam o quanto foi perfeito. No entanto, mesmo sabendo disso, acho que passei um bom tempo no banheiro tentando imaginar o que Axl Rose ou James Hetfield fariam numa situação como aquela (risos).

                    Primeira vez que Cynthia subiu em um palco

Rocks: Você já sofreu algum tipo de preconceito?
Cynthia: Preconceito por ser mulher? Acho que nunca senti isso de verdade. Aliás, muitas outras grandes mulheres neste cenário já provaram o quanto este preconceito é baboseira. Mas é claro que quando você é a única mulher e tem 18 anos em um ônibus com mais três outras bandas formadas por homens, é inevitável as piadinhas. Mas eu já aprendi a “tirar um sarro” da cara deles, também (risos).

Rocks: Tua voz tem uma variação incrível, é agressiva às vezes e em outras tem uma suavidade esplêndida. Com mérito, você foi incluída na competição do site Whiplash! Com 18 anos já entre as melhores vocalistas do Brasil. Fale como está sendo isso pra ti.
Cynthia: Pra mim é um enorme prazer poder estar entre essas outras ótimas vocalistas que estão representando muito bem o Brasil. Tenho aprofundado bastante nos meus estudos de canto desde que entrei para o Pleiades. Então, um reconhecimento desses é ótimo para eu continuar no mesmo pique e provar que o que eu venho fazendo tem surtido efeito e valido a pena.

Cynthia  em Belo Horizonte, comemorando 5 anos de banda

Rocks: De onde vem essa sua veia musical, é autodidata, estuda música? Quais as suas influências musicais? 
Cynthia: Comecei ouvir Rock com amigos, ainda era bem nova. Ouvia muito Guns N’Roses e Metallica (risos). Aos 12 anos, comecei a fazer aula de guitarra, e assim que entrei no Pleiades comecei a fazer aulas de canto, aos 13 anos. Estudo muita técnica vocal, diversos métodos e principalmente uma grande variedade de cantores de diferentes estilos. Gosto muito de observar o que estes têm de melhor e os timbres variados. Busco a riqueza de cantoras, desde Bessie Smith a Angela Gossow, mas em específico tenho uma paixão pelo trabalho do Axl Rose, James Hetfield, Steven Tyler e Mike Patton.

Cynthia com 14 anos e André Mendonça com 11 anos se apresentando no Roça´n Roll em 2007 para mais de 5.000 pessoas

Rocks: Conte em detalhes como foi o teu ingresso na Pleiades. 
Cynthia: Os meninos iniciaram o projeto na escola de música onde eu também estudava. Acredito que a ideia inicial que eles tinham era bem mais simples do que estamos fazendo hoje. A primeira apresentação do Pleiades foi neste festival onde eu toquei pela primeira vez. Eles tocaram apenas uma música, a “Enter Sandman” (Metallica) e enquanto isso eu fiquei assistindo e ‘headbangeando’ como se estivesse em um show de Rock com meus avós, minha mãe e meus tios (risos). Quando estava indo embora, o produtor da banda pegou meu nome e telefone. Então, um dia ele me ligou porque a vocalista que estava na ideia inicial não quis continuar no projeto e, assim, eu com minha performance de guitarrista principiante e backing vocals acabei virando vocalista em uma banda de Rock. Foi então que comecei a fazer aulas de vocal. Depois fiquei sabendo que poucos dias antes deste festival ele tinha assistido uma aula de Prática em Conjunto. Estudamos antecipadamente uma música e na hora da aula montamos vários grupos para tocar a música. Na minha vez, eu estava tocando guitarra e no final dei um berro para fechar a música. Era uma do Guns, mas não lembro qual. Ele disse que este berro o conquistou e viu que ali tinha a alma de uma vocalista de Rock. O que ele foi saber depois é que eu nunca tinha estudando canto até então.

 
                                Pleiades com Sepultura

Rocks: Vocês já dividiram o palco com grandes nomes do Rock nacional e internacional. Fale de alguma ou algumas destas experiências que mais te marcaram e marcaram a banda. Com quem vocês gostariam de dividir o palco e ainda não o fizeram?
Cynthia: Quando tocamos com o Deep Purple em Belo Horizonte foi algo sensacional. Éramos muito novos como banda e como músicos, estávamos pisando no mesmo palco que uma das maiores bandas de Rock de todos os tempos. Naquele show sentimos algo especial nos dizendo: “Ei, agora a coisa é real!”. Há alguns anos estávamos em casa ouvindo a “Black Night” e pensando: “eles são Deuses”! No final do nosso show, Ian Paice convidou o André Bastos para assistir ao show do palco, do lado dele. Acho que o André pirou na hora (risos). Outros shows também nos marcaram bastante, como o ‘Roça’n’Roll’ em Varginha, onde tocamos com o Sepultura. Desde que descobri o que era o Rock eu conheço o Sepultura. Eles sempre foram uma banda fantástica pra mim e referência brasileira em termos de Metal. Nesta noite tocamos para uma multidão de mais de cinco mil pessoas com o Sepultura! Nem preciso de falar mais, né?! (risos) Foi incrível!

                                Cynthia e Angela Gossow

Outra experiência que me marcou muito, apesar de não ter subido no palco junto, foi quando conheci a Angela Gossow (Arch Enemy) no show que ela fez em Belo Horizonte. Estar ali ao lado de uma das pessoas que mais admiro e ela mesmo cansada depois do show, dar atenção para mim foi incrível. Tocamos várias vezes com o Velhas Virgens. Estes foram os shows mais divertidos e inusitados que já vimos. Tocamos juntos pela primeira vez em Brasília, junto com o Dr. Sin e Steppenwolf, mas neste festival o contato foi mais no hotel mesmo. Um ano depois, eles tocaram em BH e no dia seguinte em Coronel Fabriciano, cidade próxima a BH e que foi onde abrimos o show deles. Foi um dia marcante. A única vez que vi o Paulão triste. Ele é corintiano roxo e neste dia o Corinthians foi rebaixado para a segunda divisão. Ele estava desconsolado no camarim. Depois disto, já tocamos juntos em São Paulo e em BH no ano passado, quando comemoramos 5 anos de banda e o Velhas 24 anos. Fora as diversas vezes que nos chamaram no palco de surpresa para encerramos o show deles tocando junto Minha Vida é Rock´n Roll do Made in Brazil. Eles são fantásticos. São quase que como nossos padrinhos musicais. Dão a maior força nos palcos e fora. Sempre estão citando o Pleiades no Twitter e nos shows, falando que somos referência para o novo Rock. Uma banda que eu gostaria de dividir o palco e, tenho certeza que todos outros músicos do Pleiades, é o Avenged Sevenfold. Esta banda está explodindo no mundo com um som muito atual. Eles são músicos geniais e como banda, são demais. As músicas deles são com um murro na cara, excitante e cheio de atitude.

            Pleiades na abertura do Nightwish em Belo Horizonte

Rocks: Como foi gravar/ter Gus Monsanto, vocalista do Revolution Renaissance como produtor do álbum debut da Pleiades?
Cynthia: O Gus é um cara ‘bem legal’ (ele sempre usa a mesma expressão!). Trabalhando com ele, conhecemos como é a pré-produção de um CD, algo que leva tempo e observação de detalhes. Muitos produtores no Brasil não fazem este processo. Depois disto eu passei a considerar a pré-produção como 60% da parte de gravação de um álbum. Sem isto, você não consegue analisar se o “seu filho” é bonito mesmo. O Gus nos deu uns toques bem interessantes. Ele é um cara muito talentoso, criativo e divertido de se trabalhar. O interessante pra mim foi que, ele como vocalista experiente, deu uma atenção especial para a voz e dicas importantes na hora da gravação, já que aquela era a minha primeira vez.

Pleiades em Lavras em 2007. Neste show a Cynthia comemorou 15 anos
                                Com direito a bolo no final

Rocks: Depois de ouvir o CD de vocês, não querendo ser preconceituosa, mas já o sendo, fica difícil crer na idade dos mentores desse CD que não deixa nada a desejar para obras de bandas já consagradas. Cada faixa tem uma sonoridade ímpar. Quem compõe as letras e músicas da banda? Explica esse processo. A inspiração para músicas com tamanha qualidade vem de onde?
Cynthia: A ideia inicial parte do Andrezinho. Ele é uma máquina de riffs e acaba desenvolvendo a estrutura das músicas. A maioria ele trouxe com todas as ideias prontas e escritas no Guitar Pro para todos instrumentos. Depois juntos aprimoramos os detalhes que dão cara final à música. Algumas das últimas músicas foram feitas em conjunto, principalmente com o André Bastos. Eles discutiam e desenvolviam juntos a ideia inicial. A letra e melodia saem logo quando eu ouço o riff, porque já sei o que ele transmite para o vocal.

Rocks: Como estão as vendas do álbum? Como adquirir ele?
Cynthia: Vendemos o álbum nos shows e também via internet. Futuramente pretendemos colocar em algumas lojas mas antes queremos trabalhar mais a divulgação do CD. Não basta simplesmente estar na prateleira. As pessoas têm que conhecer a banda ou ter alguma referência para ter vontade de comprar. Quem quiser pedir o seu, é só encaminhar um e-mail para arizza.produtora@gmail.com.


 Rocks: Ouvi inúmeras vezes o CD da Pleiades e não conseguir encaixar a banda em algum estilo ou rótulo. Qual é a proposta de vocês?
Cynthia: Sempre que vejo uma banda nova surgindo, e pego o CD deles, fico com a expectativa de ouvir algo diferente, que eu me identifique e que me faça sentir. Quero uma emoção nova! E é isso que queremos para o nosso público, queremos dar a eles uma ideia nova, diferente, ousada, uma nova emoção para sentir e se identificar. É muito triste quando se percebe que de certa forma o mercado musical está rotulado e homogeneizado. Não queremos isso com Pleiades. A música não é uma fórmula exata, é uma variável com diversas possibilidades! Em tudo o que fazemos, procuramos por a nossa cara, nossa identidade. Nas resenhas publicadas saíram coisas do tipo: “O som do Pleiades é Hard, com um pouco de Heavy, Thrash. Eles têm uma música estilo Industrial, um Rock mais Metal...” Enfim, sem definição, pois é uma coisa nossa. Os personagens de Pleiades são pleiadianos. Você não vai encontrar por aí algo como nós, pode ter certeza!

                
Rocks: Teus familiares se acostumaram desde cedo a te ver pegando a estrada, como tu lida com a separação deles? Como é conviver com a banda composta com homens. Vocês tem na bagagem um número bem grande de shows para um pouco mais de 5 anos de estrada, literalmente falando.
Cynthia: Eu sempre gostei desta história de “pegar a estrada” e acredito que minha família se acostumou com a ideia de tanto eu falar. Se não fosse deste modo, seria de outro. É algo que gosto muito, pensar que hoje estarei aqui e amanhã em outro lugar completamente diferente é maravilhoso pra mim. Eu nunca me canso disso porque sempre tem algo novo no caminho. O fato de todos eles serem homens é indiferente. Se eu trabalhasse com engenharia mecânica, provavelmente seria a mesma coisa. É só mais uma profissão onde a maioria é masculina.

Pleiades logo após o acidente a caminho de Palmas com o repertório na mão

Rocks: Soube que vocês mesmo após um acidente grave,em 2008 senão estou enganada, encararam um festival . Fale um pouco desse episódio.
Cynthia: Fomos convidados a tocar em um festival de Palmas – TO. Tivemos a ideia maluca de viajar de carro até lá porque as passagens de avião estavam caras. Dormiríamos em Brasília e de lá seguiríamos caminho. Passados 100 km de Belo Horizonte, uma carreta carregada de sucata que vinha na direção contraria da pista deu “L”, fazendo com que a caçamba viesse arrastando tudo pelo caminho, inclusive o carro e derramando sucata em nós. Eu estava meio sonolenta. Quando vi a imagem da carreta virando eu realmente achei que a coisa ia ficar bem feia. Mas por incrível que pareça, não aconteceu absolutamente nada conosco além de alguns arranhões. Quando saímos do carro havia grandes sucatas de metal enfiadas em toda a lataria do carro. Foi estranho. Voltamos pra casa sem saber o que fazer. Foi então que vimos uma promoção de passagens de avião. Já que estávamos com as malas prontas e todo mundo junto, pegamos um ônibus e fomos até o aeroporto porque na noite seguinte teríamos um show pra fazer.

            Show em Betim em 2006 para mais de 4.000 pessoas

Rocks: Vocês já rodaram mais de 70 mil KM, correto? Quais os estados que vocês já tocaram? Quando que  Rio grande do Sul vai ter show da banda?
Cynthia: Tocamos principalmente em SP e MG, mas durante estes cinco anos já visitamos todas as regiões do país, exceto o nordeste. Queremos muito ir lá, principalmente em lugares como Recife e Fortaleza, que têm uma cena de Rock bem forte. Já tocamos em Palmas (TO), Brasília (DF), Vila Velha (ES), Lages (SC)... Ainda não temos nada marcado para o sul, mas é um lugar muito bacana de tocar que temos muita vontade de voltar. A partir de meados de fevereiro voltaremos aos palcos. Já temos diversos shows agendados. O ideal é sempre visitar nosso MySpace e comunidades para ficar atualizados pois sempre estamos marcando coisas novas.


Rocks: Recado para os leitores do Rocksblog.
Cynthia: Apesar de termos começado muito novos, tínhamos desde o início, objetivos bem definidos. Tanto é que estamos fazendo a transição de uma banda de crianças e adolescentes para uma banda adulta sem mudar nossa essência e principalmente, sem cairmos nos modismos atuais. Quem nos acompanha desde os primeiros shows percebe isso. Estas pessoas têm um carinho por nós e nos admiram, mas também nos colocam uma grande responsabilidade. Para elas somos uma opção sincera que caminha num rumo contrário ao que está sendo veiculado hoje nas rádios e TVS por bandas compostas por músicos de nossa faixa etária. Nossa música é Rock, com guitarra na cara, peso na bateria e letras que transmitem mensagens positivas que nos fazem pensar ou que contestam os rumos da sociedade. E é isso que queremos passar para as pessoas. Dizer que temos acreditar e principalmente lutar por nossos sonhos e que se isto for feito de coração e com muito sacrifício, certamente as oportunidades acontecerão. E isto vale para a vida de um modo geral. Gostaria de convidar todos para conhecer um pouco mais do trabalho do Pleiades que foi feito inteiramente pensando em vocês, para que vocês possam sentir. No nosso MySpace estão disponíveis todas músicas do CD e estamos nas redes sociais. Gostaria de agradecer o pessoal do Rocksblog pela oportunidade e aos leitores, pela atenção. Grande beijo.

  
Formação atual:

Cynthia Mara (18 anos, vocalista)
André Mendonça (15 anos, guitarrista)
André Bastos (21 anos, baterista)
Mateus Olivello (21 anos, baixista)


Contatos:














Imagens e vídeos: Pleiades

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