domingo, 2 de janeiro de 2011

The Price For The Human Sins [PASTORE]:na visão de um fã


Com "The Price For The Human Sins" Mário Pastore entrega um dos seus melhores trabalhos para a nação headbanger.
Quem acompanha a carreira deste esplêndido vocalista, muitas vezes ignorado ou até mesmo subestimado pela mídia nacional, constata que ele vem apresentando uma nítida e forte evolução.
A cada música gravada, a cada trabalho lançado este ícone do Metal se supera, apresentando assim uma curva ascendente em sua carreira.
Este play mostra a maturidade atingida por este profissional da voz, apresentando uma identidade própria no seu estilo de cantar, claro que as referências de início de carreira continuam lá, mas de uma forma discreta, somando-se e contribuindo para a grandiosidade deste grande vocalista do Heavy Metal.

O CD abre com The Price for the Human Sins, faixa-título do álbum. Este som possui uma pegada pesada e rápida, os vocais agudos e rasgados entram mostrando que o Mário Pastore não entrou neste jogo pra empatar.

A segunda música Fears & Lies, inicia com uma pegada de bateria cheia de Groove, principalmente nos bumbos, os vocais mesclam tons médios com vocais bem agressivos, lembrando um pouco Phil Anselmo.

Na seqüência o peso domina a faixa Fallen Angel, com uma pegada mais cadenciada, com um refrão que gruda na cabeça por várias semanas, os riffs de guitarra merecem destaque, aqui Mário foge dos agudos habituais, conseguindo um excelente resultado.

A música Far Away chega com cara de clássico, pegada maneira, vocais fantásticos, não sobra pedra sobre pedra, grande som. Heavy Metal, Riffs de guitarra pesados, vocais dobrados, refrão cativante, bateria destruidora.

Just Human chega para mostrar um pouco da história deste grande vocalista, esta música foi registrada originalmente numa demo-tape da banda Opera’s Noise, banda em que Pastore cantou. Este resgate foi interessante, pois apresenta uma versão mais moderna, e se encaixa perfeitamente às musicas atuais.




Hercolubus, tem um início cheio de efeitos na bateria, acredito ser um faser. Esta música apresenta uma pegada que mistura o tradicional com uma sonoridade mais atual, com uma harmonia simpática e agradável.

Não poderia faltar uma balada pesada, acredito que Horizons, cumpriu este papel com louvor. A música começa com uma levada de violão e um vocal suave, que vai crescendo, crescendo até entrar o peso da guitarra elétrica em um solo muito legal, fechando com um violão e um piano bem tranqüilos.

Depois da calmaria vem a tempestade? Bom, aqui isto se torna realidade, outro som empolgante.
Keep the Flame Alive, acelera as coisas trazendo o peso e a velocidade de volta, vocais bem variados e refrões pegajosos. Aqui se sente a presença mais forte do Iron Maiden, patrocínio do guitarrista Raphael Gazal.

Nobody's Watching, entra para não deixar o ouvinte acomodado.Talvez por ser uma das ùltimas músicas possa parecer que seja uma música comum, mas não é o que se vê.Esta música apresenta um dos refrões mais legais do álbum e um trabalho de vozes maravilhoso.Fazendo parecer que tem uma meia dúzia de vocais nesta canção, os arranjos de guitarras do Raphael Gazal são muito bem sacados. Esta canção merece uma audição atenciosa.

Darkest Dreams mantém o nível, outro trampo de guitarra interessante, preste atenção aos detalhes e a bateria matadora , cortesia do Fabio Buitvidas.

Ufa!!! Ainda não acabou, que bom!! Temos na seqüência a música Save My Soul, com sua pegada cadenciada, mesclando partes pesadas com pequenas inserções acústicas.

Sing from the Skies, tem uma pegada alto astral, gosto do riff, dos vocais, da bateria e dos refrões, me remetem novamente ao Iron Maiden somado ao Helloween.

Um grande trabalho, um dos destaques de 2010. Que venha o próximo álbum!



Tracklist:

   1. The Price for the Human Sins
   2. Fears & Lies
   3. Fallen Angel
   4. Far Away
   5. Just Human
   6. Hercolubus
   7. Horizons
   8. Keep the Flame Alive
   9. Nobody's Watching
  10. Darkest Dreams
  11. Save My Soul
  12. Sign from the Skies



Capa e Fotos: studiomp2



Autor: Denílson Althmann


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