segunda-feira, 30 de agosto de 2010
Tristania - Rubicon
Quando escutei o álbum Widow's Weeds (1998), do Tristania, virei imediatamente fã, sobretudo da atmosfera orquestral e dos vocais de Vibeke Stene.
A banda foi evoluindo, lançaram Beyond the Veil (1999), que trouxe uma sonoridade que aprimorou aquilo que foi apresentado no álbum anterior, World of Glass (2001), onde novos elementos começaram a aparecer, muito em virtude da saída do vocalista e guitarrista, e também um dos principais compositores da banda, Morten Veland. A nova sonoridade vem a se consolidar em Ashes (2005)e se mantém em Illumination (2007). Entre 2006 e 2007 a banda sofre duas perdas importantes no line up: saem da banda os vocalistas Kjetil Ingebretsen (que havia substituído Morten) e Vibeke Stene. A partir daí a banda inicia um período de reformulações e mais mudanças, tanto na sonoridade, quando na formação.
Após uma longa espera, foi anunciada a nova formação, que atualmente conta com Mariangela Demurtas e Kjetil Nohrdus (vocais), Anders Hidle (guitarras e vocais), Tarald Lie Jr. (batera), Gyri Losnegaard (guitarras), Ole Vistness (baixo e vocais) e Einar Moen (teclados).
Com este line up foi lançado recentemente o novo álbum intitulado Rubicon. Confesso que o que tinha escutado com a nova vocalista não tinha me convencido muito, mas a performance dela neste álbum, apesar de discreta, está bastante interessante. Há uma grande variação nos vocais, deixando de lado as linhas mais líricas e investindo em vocais mais limpos, ainda que alguns guturais estejam presentes. O que se nota é um grande uso de efeitos, o que por vezes mascara um pouco a linha.
É um álbum direto, com faixas que variam entre 3 e 5 minutos e que se torna bastante fácil de escutar e, como se diz, de "digerir". Dos elementos primordiais da banda ainda podem ser encontradas algumas passagens que contam com violinos, como em The Passing e Amnesia, e os riffs inconfundíveis da banda que marcam as faixas Protection e Exile.
Destacam-se ainda as faixas Vulture e Illumination.
O que não me agradou muito foi a capa do disco, que traz a nova vocalista Mariangela, e não apresenta nenhuma temática... simplesmente estampa a cantora. O Tristania já tinha usado a imagem de Vibeke em outros discos, mas nunca pareceu tão óbvio e sem graça como neste álbum.
Rubicon pode ser adquirido através do site da banda!
Já está na web o primeiro clipe da banda o single do disco Year of the Rat.
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Ainda não ouvi o cd, só ouvi a The Year of the Rat. E não gostei muito da música, mas é legalzinha.
ResponderExcluirConcordo com o que você falou da capa. Comparada com a World Of Glass essa é totalmente sem graça.
Ótima resenha! :)
A impressão que da é que existem duas pessoas atras dela......
ResponderExcluirSINISTRO......
não gostei, a voz dela não combina com a banda... se bem que os melhores integrantes ja sairam, agora que a Vibeke Stene saiu a banda morreu... =/
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