Essa matéria é do mês de Dezembro,já foi publicada portanto...mas aqui ela está na integra.
Hoje vou ser um pouco bairrista e ao mesmo tempo vou diversificar totalmente o gênero musical.A minha principal proposta aqui é o total desvinculo de rótulos.Estou ouvindo agora "The Essence of the Black Metal" para me inspirar.Hoje o "Rocks Blog " vai ser invadido pela horda Amaduscias.
Ao longo dos anos a Amaduscias mostrou-se ser uma banda que foca seus objetivos. Logo em 2004 lançou o promo/cd “Moral, Honour, Truth” quando a formação ainda era Rodrigo (bateria/vocal), Evandro (guitarra) e Alexandre (baixo/vocal).Esse trabalho rendeu a participação em alguns shows e em algumas coletâneas com a faixa “Fields of Blood”. Algum tempo depois houve o convite para participar do “The Return of Sons of Cain”, o Tributo ao Amen Corner”,com a faixa “Black Thorn” (previsto para lançamento 2010, pelo selo Belial Songs).
Junto com a evolução dos músicos, do amadurecimento da música construída pela Amaduscias, somou-se à banda o vocalista Carlos (ex-Infernal Hate), em meio às gravações do single "Only One Nation",qual soma quatro composições novas mais a regravação da faixa “Fields Of Blood” (2004).
“Only One Nation” se consolidou em a nova fase da banda, recebendo ótimas resenhas e também o “Destaque da Edição” na seção “Garage Demo” da Revista Roadie Crew (abril/2009). Já neste momento houve nova mudança na formação da Amaduscias, devido a dificuldades para manter uma sequência de ensaios (por causa da distância entre as cidades dos integrantes), Carlos deixa a banda e é substituído imediatamente por Estevan.
Em dezembro aconteceu o lançamento do EP “Surrounded By Darkness”, trabalho que pode ser considerado uma prévia do primeiro álbum da banda, previsto para o primeiro semestre de 2010, o CD já intitulado “War and Conflicts”. O atual trabalho possui três faixas inéditas da "nova fase" da Amaduscias e serão regravadas para o CD. “Surrounded By Darkness” está sendo distribuído pela "Blasphemic Art Distro".
Entrevista com Amaduscias
Tive a hora de conversar com o baterista da banda Amaduscias, Rodrigo Sardi. Primeiramente quero agradecer a todos os integrantes da horda. Vou fazer algumas perguntas, bem básicas, mas isso, se deve ao fato de estarmos aqui para apresentar a banda para as pessoas que a desconhecem.
Sem mais rodeios, vamos começar a entrevista com o líder da banda, Rodrigo.
KW- “Amaduscias” se não me engano resume-se como o padroeiro e protetor da música pesada, correto? Como surgiu a idéia de usar esse nome? Faça um resumo da história da banda.
Rodrigo- Exatamente, Amaduscias resume-se no “padroeiro e protetor da música pesada...” esse nome deu-se quando procurávamos um nome forte, que pudesse “suportar” o metal extremo e que tivesse um significado histórico. A Amaduscias passou por algumas mudanças na formação, acredito que uma das mais significativas até o momento foi a inclusão do vocalista Carlos, ele surgiu em um momento que a banda estava em transição de estilo, estávamos meio perdidos na parte das vozes, nos encontrávamos em estúdio gravando o instrumental do single “Only One Nation”. O Carlos já era nosso conhecido a um bom tempo, conhecia um pouco as músicas, após uma insistência ele aceitou gravar e em seguida, permanecer na banda. Foi uma boa fase, não chegamos a fazer nenhum show com ele pois a distância nos impossibilitou de continuar juntos, precisamos procurar um vocalista que pudesse substituir ele a nível, que tivesse tempo para ensaios freqüentes, foi assim que encontramos o Estevan, também nosso amigo a muito tempo. Com a entrada de Estevan foram surgindo convites para shows (como a abertura para o show do Krisiun em Porto Alegre , dos franceses do Otargos em Santa Maria.. .) e assim que desenrolou um pouco mais a Amaduscias.
Kw- Com quem vocês gostariam de dividir o palco? Vocês ouvem que tipo de som além do metal?
Rodrigo- Gostaríamos muito de ter dividido palco com uma banda em especial, a Rebaelliun (RIP). Além deles tem várias bandas brasileiras que gostaríamos de tocar juntos, muitas estrangeiras também.Uma coisa é certa, se nos convidarem para shows com várias bandas que todas sejam sérias e decentes,assim não vemos problema algum em aceitar. Quanto a ouvir música fora do “metal”, se você for pensar que estou no cenário “metal” desde 1993 e sou nascido muitos anos antes disso, estaria mentindo que não escutei ou escuto muita coisa fora do “metal”. Acredito que os outros integrantes também escutem uma coisa ou outra fora do metal...
Kw- O que levou vocês a desistirem do uso de corpse-paint?
Rodrigo- Nós entendemos que o uso do corpse-paint seja como usar uma armadura para ir para a guerra. Acontece que infelizmente está banalizado o uso do corpse-paint por pessoas que mal sabem por que do uso dele. Além disso, mudamos um pouco o direcionamento instrumental de nossa música, o que talvez em respeito ao corpse-paint, seja melhor parar de usar. Outro motivo e talvez o mais importante de todos seja que sempre perdíamos um bom tempo para fazer o corpse-paint. Resolvemos abandonar definitivamente, pensando em também poder fazer um preparo antes dos shows, e assim, melhorar nossa performance ao vivo.
Kw- Como foi a estréia do Estevan nos vocais no show do Krisiun, em Porto Alegre ? Como vocês sentiram a receptividade do público?
Rodrigo- Como disse anteriormente, para a substituição do Carlos precisaríamos de alguém do mesmo nível. O Estevan nunca teve banda ou sequer havia cantado num microfone, mas um grande diferencial é que ele vive a música há muitos anos. Posso dizer que desde “pequeno” ele curte “metal”,já conhecia praticamente todas as músicas da banda, ia antigamente inclusive a nossos ensaios.Foi uma adaptação muito rápida e em poucos dias ele estava pronto para seu primeiro show,ao lado do Krisiun,no Opinião,em Porto Alegre. A receptividade do público foi muito intensa, soubemos usar muito bem essa nova fase, o que deu um novo ritmo a Amaduscias. Você pode sacar a receptividade do público vendo o vídeo aseguir, postado no youtube por uma pessoa que estava no show e gravou.
Kw- E os demais integrantes da horda, apresente-os.
Rodrigo- A atual formação da Amaduscias define-se em: Rodrigo (bateria/b.vocal), Evandro (guitarra) Estevan (vocal) e Alexandre (baixo).
Kw- O que você diria a respeito de aliar as funções de baterista e vocalista? Quem é o compositor das letras e do instrumental da Amaduscias? Qual a inspiração e ideologia da banda?
Rodrigo- Desde o início da Amaduscias eu já tinha o objetivo de tocar bateria e cantar, isso porque tocávamos black metal, um estilo aqui em nossa região quase escasso de quem viva e possa tocar (cantar) conosco. Claro que tem suas dificuldades, não tenho como dizer ao contrário, mas aos poucos eu fui me acostumando e passamos um bom tempo assim, fizemos alguns shows em que eu tocava e cantava, mais o baixo e guitarra. Foi mais ou menos ali pela entrada do Carlos na banda que eu decidi evitar os vocais, já que tivemos uma considerável alteração instrumental. Isso dificultou (e muito) para que eu permanecesse ocupando as duas funções, tudo tem um limite e naquele momento, ou eu cantava, ou tocava (ou nada mais iria sair direito), claro que backing vocals eu continuarei a fazer... O compositor de nossas letras e da maioria do instrumental (salvo a bateria que eu faço) é o guitarrista Evandro. Nossas letras falam sobre ensinamentos deixados por nossos ancestrais. Hoje em dia as pessoas esquecem que os “antigos” viveram em um tempo em que a palavra era mais valiosa que qualquer outra coisa e talvez por isso que as coisas funcionavam muito mais do que hoje. Falamos do orgulho em morar em nosso estado, mas nunca um orgulho separatista, acreditamos que o Brasil é um todo (confiram nossa letra “Only One Nation”). Qualquer um que usar a bandeira de seu estado como orgulho e não de forma separatista, estará fazendo isso porque é algo que acredita ter valor. Existem muitos comentários de que o nosso estado é visto como um povo separatista, até mesmo racista, mas eu acho que isso existe em todo o Brasil, em todos os povos, vou muito além, em todo o mundo. O que eu posso ter certeza ao escrever é que ninguém da Amaduscias tem qualquer ligação com separatismo e muito menos com racismo.
Kw- Como vocês avaliam a cena metal nacional e internacional? O que pode-se fazer para fortalecer a cena?
Rodrigo- Tanto o Brasil quanto os outros países, possuem bandas excelentes, de grande nível. O que diferencia é que no Brasil a pobreza dificulta muito mais o desenvolvimento da música, dos shows, das bandas. No exterior o público acredita mais nas suas bandas, comparecem nos shows de bandas de nativas. Aqui no Brasil a mentalidade continua como há muitos anos, existe o valor ao cenário e bandas do exterior muito maior que para as bandas do Brasil. Você pode ver isso comparando os shows que estão acontecendo no Brasil, quando vem bandas de fora, os shows possuem um público baixo, mas razoável, enquanto os shows brasileiros estão cada vez com público menor. O que fazer para fortalecer a cena? Poderia começar pelo público, comparecer aos poucos shows que acontecem, os valorizem, certamente haverá muitos outros organizadores, com um público bom, as bandas poderão ser mais valorizadas e cobrar um cachê. Da mesma forma o público deveria comprar os materiais de divulgação das bandas e deixar de ficar na frente dos locais dos shows, enchendo a cara em vez de valorizar os eventos. Reclamar é fácil, mas analisar e mudar os próprios erros é o difícil!
Kw- Vocês já se sentiram alvo de preconceito, devido ao fato, de ser uma banda de Black Metal?
Rodrigo- Sim! No início toda banda de black metal vinda do sul do país passa por algum tipo de preconceito relacionado a separatismo e até mesmo algum tipo de racismo, isso pode piorar ainda mais se a banda tiver “war” ligado ao estilo tocado. Acontece que existe uma grande diferença entre tocar war com ideologia pagã, do war metal que muitos fazem ligação com “NS”. Apesar disso tudo acontecer, entendemos o lado de quem pensa contrário a essa ideologia, afinal, sempre deixamos claro que nós da Amaduscias não temos nenhuma ligação com separatismo e muito menos com qualquer tipo de preconceito ou racismo. Em um país como o Brasil aonde poucos sabem suas verdadeiras origens é um pouco complicado querer bancar o preconceituoso e outra coisa, mesmo sabendo de uma possível origem 100% ariana, com certeza não exerceríamos nenhum tipo de atitude racista.
Kw- O Metal attack, de tua propriedade, era muito conhecido aqui no Brasil.O que te motivou a suspender o site?
Rodrigo) Uma correção, o Metal Attack não era meu, ele era do cenário “metal” em geral. Eu , ao lado do meu grande amigo Jorge Krening, fomos os precursores do Metal Attack, foi um trabalho aonde dedicamos muitas horas de sono, foram muitas noites procurando a maneira de fazer um trabalho que agradasse ao público leitor, mas que ao mesmo tempo fosse de utilidade para as bandas grandes e iniciantes. Tivemos muito sucesso em nosso trabalho, foram alguns anos com frequência de grandes matérias, nacionais e internacionais, cobrimos muitos shows, entrevistamos bandas ao vivo, fazíamos as gravações, traduzíamos, disponibilizávamos para o público com rapidez e muitas vezes, com exclusividade no Brasil, lançávamos no Metal Attack, podia ver, na edição seguinte das revistas especializadas, saia os materiais com as mesmas bandas (com um mês após nossa publicação!). Os grandes managers nos ligavam, agendávamos as entrevistas, as bandas ligavam de fora para entrevista via telefone, antecedendo geralmente os shows deles no Brasil, recebíamos muito material para resenha, e tudo isso parece uma grande coisa não? Seria sim! Se não faltasse o mínimo... tivemos muita dificuldade para arrumar uma equipe que vestisse a camiseta do Metal Attack, como fazíamos. Entendemos que ninguém goste de uma compromisso contínuo, diário, sem remuneração, mas para ganhar reconhecimento, existe um preço, um grande sacrifício. Outro problema foi que nosso trabalho era em prol das bandas, divulgávamos bandas! E você acha que as próprias bandas que nos mandavam material, ou mesmo, que divulgávamos, visitavam o site? Você acredita que uns 4 anos depois do site sair do ar, ainda tinham bandas que vinham tomar meu tempo no msn (não posso chamar de forma diferente), perguntando “Como está o Metal Attack”? Estou sendo injusto? Aí nos perguntávamos se tudo que fazíamos, nós e os colaboradores, valia realmente a pena, deixamos nossos projetos de vida pessoais de lado para a realização de um Metal Attack sério e o mais profissional possível, tínhamos projeto dele virar uma revista, mas ficou só no projeto. E o mais triste é que tinha tudo para dar certo, bastou um pouco do consideração do principal interessado nisso tudo, as bandas! Mais um ponto problemático? O financeiro! Para colocar um site “dinâmico” no ar, envolve um grande valor financeiro, mensal, para hospedar um site como o Metal Attack, também exigia um grande valor, mas como pagar isso, se as bandas nem visitavam o site para ver seus nomes publicados, imagina se iriam investir em banners (que também por sinal tínhamos os melhores valores e propostas do mercado!). Para resumir, foi indo a tal ponto que eu e o Jorge gastávamos muito por mês de nosso bolso para manter o site e muitas vezes, para mandar os materiais das bandas para resenhas, aí ficou inviável. Passamos um ano procurando uma solução para essa parte financeira, não pense que não buscamos uma solução, corremos atrás sim, mas nada se efetiva sem apoio dos que deveriam ser os interessados! Por esses motivos e quem sabe mais alguns sem tanta importância, decidimos tirar o Metal Attack do ar e caso ele volte a existir, tenham certeza que não é o “nosso” Metal Attack!
Kw- Como vocês encaram os downloads ilegais e a pirataria? Qual o futuro do mercado fonográfico? Quais as dificuldades para se fazer música hoje em dia?
Rodrigo- Olha eu posso estar sendo injusto em algumas idéias quanto a pirataria, até porque tenho banda, vou tentar explicar tudo resumido aqui sem me contradizer. Primeiramente acho que a disponibilidade de mp3 na internet veio de forma positiva para a divulgação das bandas. Lembro muito da época que eu trocava k7, muitas delas com gravações péssimas, e ouvia até estragar, era muito legal aquela sensação de conseguir algo “raro”, mas se você parar para pensar, “raro” aqui no Brasil, porque lá fora o mercado já rolava e o cenário já crescia muito há muitos anos, sendo assim, eu aprovo o uso da internet para a propagação da música. Hoje temos acesso a muito mais bandas, de todo mundo, por mais desconhecidas que forem e com a qualidade que as bandas disponibilizam seus materiais. Claro que eu acho que, quando o caso é baixar um álbum inteiro, nesse caso sim eu acredito que as pessoas deveriam ter acesso somente para conhecer e depois comprar os álbuns, caso contrário, nem as gravadoras e muito menos as bandas terão condições de continuar investindo para outros lançamentos (ou relançamentos!). Agora vem uma parte que eu acho interessante de pensar, se as gravadoras reclamam tanto da pirataria, querem fazer e acontecer, prender as pessoas que fazem os downloads, porque elas não baixam mais o valores dos cds para o consumidor? Afinal, as bandas não são tão beneficiadas assim com os direitos autorais. E um dos fatores que eu acho mais importante de se avaliar, eles dizem que o download se propaga de forma exagerada, culpando o público disso, mas pensem comigo, muitas vezes eles anunciam o lançamento de tal cd para um mês a frente da notícia, se você for procurar “na rede”, pelo menos 20 dias antes desse lançamento, já está disponível versões para audição e até mesmo, a versão final dos cds ainda nem lançados!!! Então, como que é culpa do público se nem temos acesso “físico” desse material? O furo está lá dentro das gravadoras, será que não existe um responsável para a edição desse material? De onde saem essas versões para a pirataria? Ou é uma jogada de marketing deles liberar antes as músicas, ou então a primeira pessoa que eles devem pedir a prisão está trabalhando “ao lado/contra” eles mesmos e então, a culpa é de quem a pirataria inicial? O futuro do mercado fonográfico? Se não prenderem logo esses culpados ou mudarem a tática de marketing, vai de mal a pior, daqui a pouco cada vez menos pessoas comprarão cds originais, não irão em shows porque vão piratear também dvds, e por ai vai. Fazer música hoje está fácil, música de qualidade é o difícil, bandas existe em cada esquina, chuta uma pedra acerta 1000 bandas, mas vai ver quem busca algo sério, profissional!! E outra, o sonho de viver da música é cada vez mais ilusório, muitas dessas bandas já nascem com projeto de acabar se não atingirem metas urgentes, o que sabemos que não é tão simples assim...
Kw- Nos conte tudo sobre o CD "War and Conflicts" e sobre a coletânea "The Essence of Black Metal". Quais as diferenças do futuro álbum em relação ao promo "Moral, Honour, Truth”?
Rodrigo- Sou um grande apreciador de coletâneas. A "The Essence of Black Metal” é uma obra idealizada pelo amigo Hioderman, um grande batalhador da cena brasileira. Pra mim o objetivo de toda e qualquer coletânea é fazer com que várias bandas consigam levar seus trabalhos de uma única vez para as pessoas. Coletâneas devem ser valorizadas, desde que sejam feitas com qualidade, não basta pegar uma música de qualquer ou várias bandas, sem um material adequado. Não basta jogar tudo num cdr com uma capa em folha de ofício/xerox, isso não é coletânea e sim uma pirataria, ou seja lá como for a definição para isso. Para mim não existe semelhanças entre nosso promo-cd "Moral, Honour, Truth” lançado em 2004 para o futuro CD "War and Conflicts". São épocas diferentes, formação diferente (hoje possuímos o vocalista Estevan conosco). Houve uma grande e notável evolução dos músicos, das composições e principalmente, terá na qualidade de gravação. Isso vocês podem conferir em nosso recém lançado EP “Surrounded By Darkness”, já disponibilizamos músicas em nosso Myspace oficial, confiram!
Kw- Quais os canais de acesso que vocês disponibilizam e como vocês avaliam o uso da internet para a divulgação de bandas? Como é o relacionamento Amaduscias e fãs?
Rodrigo- Procuramos sempre acompanhar a evolução da internet, a cada dia aparecem novas maneiras de divulgar e espalhar o nome das bandas. A Amaduscias está no Orkut, Facebook, Twitter, Myspace e em muitos outros websites de importância. Acredito que nosso relacionamento seja o melhor possível. Não fazemos nenhuma discriminação ao público que se direciona a nós. Procuramos responder a todos os emails que nos enviam, nos shows sempre tiramos um tempo para conversar com o público ou a quem nos procure.
Kw - Excetuando a internet, existe(m) rádio(s) divulgando a Amaduscias? Como fica o famoso “jabá”?
Rodrigo- Com certeza existem várias rádios nos divulgado, já desde o lançamento de nosso promo-cd em 2004. Como disse na resposta anterior, o crescimento dos meios de comunicação são beneficiados dia-a-dia por novas tecnologias e assim, a propagação de novas rádios é algo visível (ainda bem!), não é mais tão difícil como era antigamente para possuir um programa de rádio. E a internet nos facilita para que rádios de outros países também nos divulguem e para que mantenhamos contato. O famoso “jabá” fica para as bandas de pop rock (e olhe lá!). Em geral as bandas de “metal” ficam “na saudade”, afinal, fazer uma rádio de “metal” também não deve ser algo muito rentável...
Kw- Poderia nos adiantar quais os próximos shows agendados da Amaduscias?
Rodrigo- Você deve saber como é final de ano no Brasil, o país começa a parar, todo mundo pensa em férias, viagens, os produtores deixam de organizar os shows e dão lugar ao comercialismo, os festejos hipócritas do natal e em seguida, do país do carnaval. Temos algumas propostas de show para fevereiro e março de 2010, mas ainda nada concretizado. Esperamos que o próximo ano possamos fazer muitos shows, principalmente fora de nosso estado.
Kw- Rodrigo, obrigado pela entrevista. Para finalizar, deixe um recado para os fãs da Amaduscias e para os leitores do Rocks blog.
Rodrigo- Não tem porque agradecer pela entrevista. É sempre uma honra podermos divulgar a Amaduscias e tirar quaisquer dúvidas sobre nós. Caso tenha ficado alguma dúvida em nossas respostas, peço que entrem em contato conosco, dentro da medida do possível sempre respondemos os emails e cartas. Fiquem ligados em www.myspace.com/amaduscias que em breve disponibilizaremos mais músicas do nosso EP e informações sobre o futuro CD “War and Conflicts”. Grande abraço a todos e mais uma vez, obrigado pela entrevista.
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