quarta-feira, 13 de dezembro de 2017

Sepultura: no Opinião neste sábado em POA

Crédito: Rafael Mendes

O Sepultura, um dos nomes mais importantes do movimento heavy metal no Brasil, irá voltar ao Opinião, com a turnê do seu mais novo álbum, que chegou às lojas e aos serviços de streaming no começo de 2017. O grupo, que vem excursionando pelo mundo inteiro com o aclamado “Machine Messiah”, considerado o melhor trabalho da banda desde a chegada do vocalista Derrick Green em 1997, subirá ao nosso palco, no dia 16 de dezembro, para apresentar os melhores momentos do seu repertório mais recente e também as grandes composições do seus mais de 30 anos de estrada. As rápidas e pesadas “I am the Enemy” e “Phantom Self” (), escolhidas para serem os dois primeiros singles do disco, terão a companhia de outros tantos hinos do thrash metal mundial, forjados com maestria pela trupe brasileira, como “Inner Self”, “Roots Bloody Roots”, “Refuse/Resist”, “Territory” e “Biotech is Godzilla”. Inspirado pela tecnologia e por temas ligados à ficção científica, “Machine Messiah” saiu pela gravadora Nuclear Blast  e alcançou posições invejáveis no TOP100 de diversos países do Velho Continente, como Portugal, Áustria, Escócia, Alemanha, Bélgica e Suíça.





SEPULTURA (POR DOM LAWSON)           

Formado em Belo Horizonte, em 1984, o Sepultura não precisou de muito tempo para se tornar uma das principais figuras do cenário underground nacional, que florescia para o thrash metal naquela época. Com uma sonoridade inventiva, ao mesmo tempo crua e primitiva, a banda rompeu preconceitos ao fixar a América do Sul no mapa do som pesado, desde os seus primeiros álbuns: “Morbid Visions”, “Schizophrenia” e “Beneath the Remains”. Obstinados a viajar para qualquer parte, o grupo construiu uma das bases de fãs mais dedicada do planeta e, enquanto na década de 90 muitos tentavam se firmar comercialmente, os mineiros conseguiram isso em 1993, com “Chaos AD”; e em 1996, com “Roots”, clássicos que provaram ser extremamente influentes sobre várias gerações.

A saída de Max Cavalera, em 1997, poderia ter descarrilado um grupo menos focado, mas mais tarde, naquele mesmo ano, a convocação do vocalista Derrick Green se provou um golpe de mestre. As duas últimas décadas assistiram o Sepultura evoluir, diversificar e prosperar com uma sucessão de registros devastadores, que adicionaram muita profundidade à ilustre biografia da banda. Da euforia causada pelo primeiro registro de Green com o grupo, “Against” (1998), para o extremamente aclamado “The Mediator Between Head and Hands Must Be the Heart” (2013), o progresso do Sepultura tem sido perpetuado com a sua integridade artística impecável.

Cada vez mais reverenciada como uma banda ao vivo, destruidora e estimulante, o grupo formado por Derrick Green (vocal), Andreas Kisser (guitarra), Paulo Jr. (baixo) e Eloy Casagrande (bateria) celebrou recentemente 30 anos de existência com uma turnê mundial. Avançando para 2017, a banda lançou um álbum que reafirma o seu status de porta-estandarte da música pesada brasileira. Com a gravação comandada por Jens Bogren, “Machine Messiah” não é apenas o 14º disco de estúdio do Sepultura, mas é também o mais completo e envolvente álbum que o grupo fez na era Derrick Green.

Alternando entre a majestosa ameaça da faixa título à fúria total do thrash metal clássico em “I am the Enemy”, passando também pela revolta esotérico-percussiva de “Phantom Self” e pelo dark metal “Sworn Oath”, “Machine Messiah” atinge um equilíbrio. É um álbum com músicas meticulosamente elaboradas e com momentos individuais de cair o queixo, alcançando ainda um revigorante crescendo em “Cyber God”, que tem um dos melhores solos de Kisser até hoje, com elevações e descendências. “Sempre colocamos 100% da nossa energia e paixão. Derrick fez o seu melhor trabalho nesse álbum e a sua voz está fantástica! Acho que esse é um dos nossos melhores álbuns”, avalia o guitarrista.

Mesmo que “Machine Messiah” esteja surgindo em um mundo conturbado, o álbum está garantido para levantar o espírito e a lealdade de qualquer metalhead, seja ele um fã das antigas da banda ou não. “É um privilégio estar no Sepultura, que completou 32 anos de carreira em 2017. Esses tem sido os melhores dias de todos para nós”, revela Kisser. “Demoramos um pouco para reconstruir as coisas, mas estamos em um bom lugar agora. Eu amo excursionar e o palco é onde o tempo para e você perde a conexão com a realidade, vai para um outro. Para mim, isso é vida – pura vida – e não vejo a hora de viajar mais uma vez”.

SEPULTURA


Local : Opinião 
Quando:
16 de dezembro, sábado, às 20h
Abertura da casa:
18h30
Classificação:
14 anos

Ingressos:

Lote 1 [ESGOTADO]:
Promocional (valor reduzido, com a doação de 1kg de alimento não perecível, disponível para qualquer pessoa): R$ 40
Estudantes e idosos (desconto de 50%): R$ 35
Inteira: R$ 70

Lote 2 [ESGOTADO]:
Promocional (valor reduzido, com a doação de 1kg de alimento não perecível, disponível para qualquer pessoa): R$ 50
Estudantes e idosos (desconto de 50%): R$ 45
Inteira: R$ 90

Lote 3:
Promocional (valor reduzido, com a doação de 1kg de alimento não perecível, disponível para qualquer pessoa): R$ 60
Estudantes e idosos (desconto de 50%): R$ 55
Inteira: R$ 110

Lote 4:
Promocional (valor reduzido, com a doação de 1kg de alimento não perecível, disponível para qualquer pessoa): R$ 70
Estudantes e idosos (desconto de 50%): R$ 65
Inteira: R$ 130

* Os alimentos deverão ser entregues no Opinião, no momento da entrada ao evento.

** Para o benefício da meia-entrada (50% de desconto), é necessária a apresentação da carteira de estudante na entrada do espetáculo. Os documentos aceitos como válidos estão determinados no artigo 4º da Lei Estadual 14.612/14.

Pontos de venda:

Bilheteria oficial (sem taxa de conveniência – somente em dinheiro):
Youcom Bourbon Wallig

Demais pontos de venda (sujeito à cobrança de R$ 5 de taxa de conveniência – somente em dinheiro):
Youcom: Shopping Praia de Belas, Iguatemi, Bourbon Ipiranga, Barra Shopping Sul, Shopping Total, Bourbon Novo Hamburgo, Bourbon São Leopoldo e Canoas Shopping


Informações:



Caetano, Moreno, Zeca e Tom Veloso: projeto que reúne pai e filhos chega a POA na próxima terça


O encontro de pai e filhos virou espetáculo e passará pelo Auditório Araújo Vianna com realização da Opus Promoções


Crédito: Jorge Bispo

Caetano Veloso, 75, é um dos maiores nomes da MPB. Ao longo de cinco décadas de produção artística, o cantor e compositor acumula prêmios internacionais, além de parcerias memoráveis com diversas gerações. Pai e filhos estarão sozinhos no palco do Auditório Araújo Vianna, em Porto Alegre, na próxima terça-feira, dia 19 de dezembro. Caetano vai tocar violão. Moreno, 44, Zeca, 25, e Tom, 20, se revezarão em instrumentos. No repertório do show, estão canções como O LeãozinhoReconvexoUm canto de afoxé para o bloco do Ilê e Todo Homem, uma bela composição de Zeca Veloso. A apresentação na capital gaúcha tem realização da Opus PromoçõesAinda há ingr essos à venda. Confira o serviço completo abaixo.

A música sempre esteve presente na vida da família Veloso: desde que era cantiga de ninar até nos caminhos que cada um seguiu. Moreno gravou seu primeiro disco, Máquina de Escrever Música, em 2000. Já compôs para artistas como Adriana Calcanhotto e Roberta Sá e integrou o grupo +2, com Domenico Lancelotti e Alexandre Kassin. Zeca começou a compor solitariamente, é o estreante do grupo. Tom é o principal compositor da banda Dônica, influenciada pelo rock progressivo dos anos 70 e pela música experimental. O último disco de estúdio de Caetano é Abraçaço, de 2012, e neste ano ele terminou uma turnê pelo Brasil e Europa com Teresa Cristina.


Sobre Caetano Moreno Zeca Tom Veloso – Por Caetano Veloso

Há muito tempo tenho vontade de fazer música junto a meus filhos publicamente. Desde a infância de cada um deles gosto de ficar perto. Cada um é um. Sempre cantei para eles dormirem. Moreno e Zeca gostavam. Tom me pedia pra parar de cantar. Indo por caminhos diferentes, todos se aproximaram da música a partir de um momento da vida. Moreno, que nasceu vinte anos antes de Zeca, formou-se em física. Tom, que nasceu cinco anos depois de Zeca, só gostava de futebol. Moreno e Tom já se profissionalizaram como músicos. Zeca, depois de passar parte da adolescência experimentando com música eletrônica, começou a compor solitariamente. Quero cantar com eles pelo que isso representa de celebração e alegria, sem dar importância ao sentido social da herança. É algo além até mesmo do “nepotismo do bem”, na expressão criada por Nels on Motta.

Faz uns anos, fiz, atendendo a um convite específico, um show com Moreno, que foi uma das melhores coisas que já aconteceram na minha vida. No show que faremos agora, voltaremos a certas canções impossíveis de serem descartadas, como Um canto de afoxé para o bloco do Ilê ou Todo Homem. Moreno tem uma linha criativa extremamente refinada. Os trabalhos com o grupo +2 são uma marca profunda e duradoura da sua geração. Seu disco individual é um dos mais belos exemplos de delicadeza da história da canção brasileira.

Logo depois comecei a fazer o trabalho com a Banda Cê. E Recanto pra Gal. Moreno esteve em todos esses projetos como produtor, trazendo sua sabedoria. No meio tempo, Zeca e Tom foram crescendo. Tom, no começo, nem ligava pra música. Hoje faz parte da banda Dônica e é, de nós quatro, o mais naturalmente dotado para as relações entre as alturas, os tempos e todos os signos musicais. Zeca, que sempre adorou música, justo quando achava que não havia para si mesmo um caminho nessa atividade, compôs um grupo de canções comoventes. Ao ouvir uma delas, Djavan exigiu que ele a mostrasse em público. Ele resistiu, mas nesse show finalmente obedecerá a Djavan. Tom, em sua relação de discípulo com Cézar Mendes, desenvolveu uma capacidade de execução notável. E logo já começava a compor com seu mestre. Entrei como letrist a numa dessas canções que ele fez com Cézar. E agora, na preparação desse novo show, fiz letra para uma música só sua.

Assim, no show apresentaremos algumas dessas coisas que cresceram em nós, de nós. E canções minhas escolhidas por eles. O Leãozinho, que os filhos de tanta gente pedem, os meus não deixaram de pedir. E coisas como Reconvexo têm de estar ali confirmando a linhagem. Há clássicos de Moreno e canções novas de todos (inclusive minhas). Nas primeiras conversas, imaginamos chamar um pequeno grupo de músicos para enriquecerem os arranjos. Mas, ensaiando, decidimos ficar só os quatro no palco.

O som será mais para o acústico e muito singelo. Eu sou o único que só toca violão. Os outros podem se revezar em alguns instrumentos. É um show familiar, nascido da minha vontade de ser feliz. Ter filhos foi a coisa mais importante da minha vida adulta.

 O que aprendi com o nascimento de Moreno - e se confirmou com as chegadas de Zeca e Tom - não tem nome e não tem preço. Mas nosso show também tem a responsabilidade de apresentar números com qualidade profissional. Creio que não somos uma família de músicos, como há tantas, dado o caráter comprovadamente genético do talento musical, mas seguramente somos músicos de família. Os shows são dedicados às mães deles, a Cézar Mendes e à memória de minha mãe.


SERVIÇO
CAETANO MORENO ZECA TOM VELOSO
Realização: OPUS PROMOÇÕES

Duração: 120min.
Classificação: Livre

PORTO ALEGRE (RS)
Dia 19 de dezembro
Terça-feira, às 21h
Auditório Araújo Vianna (Av. Osvaldo Aranha, 685)

  INGRESSOS 1º LOTE (LIMITADO A 300 INGRESSOS) - ESGOTADO:
Setor
Inteira
Meia-Entrada
Plateia Alta Lateral – 1º loteR$ 80,00R$ 40,00
Plateia Baixa Lateral – 1º loteR$ 100,00R$ 50,00
Plateia Alta Central – 1º loteR$ 140,00R$ 70,00
Plateia Baixa Central – 1º loteR$ 180,00R$ 90,00
Plateia GOLD – 1º loteR$ 200,00R$ 100,00

INGRESSOS 2º LOTE:
Plateia Alta Lateral – 2º loteR$ 120,00R$ 60,00
Plateia Baixa Lateral – 2º lote – ESGOTADOR$ 120,00R$ 60,00
Plateia Alta Central – 2º loteR$ 200,00R$ 100,00
Plateia Baixa Central – 2º loteR$ 200,00R$ 100,00
Plateia GOLD – 2º lote - ESGOTADOR$ 260,00R$ 130,00

- 10% de desconto para sócios do Clube do Assinante RBS.

* Crianças até 24 meses que fiquem sentadas no colo dos pais não pagam

**Descontos não cumulativos a demais promoções e/ ou descontos;

*** Pontos de vendas sujeito à taxa de conveniência;

**** Política de venda de ingressos com desconto: as compras poderão ser realizadas nos canais de vendas oficiais físicos, mediante apresentação de documentos que comprovem a condição de beneficiário. Nas compras realizadas pelo site e/ou call center, a comprovação deverá ser feita no ato da retirada do ingresso na bilheteria e no acesso ao auditório;

***** A lei da meia-entrada mudou: agora o benefício é destinado a 40% dos ingressos disponíveis para venda por apresentação. Veja abaixo quem têm direito a meia-entrada e os tipos de comprovações oficiais no Rio Grande do Sul:

- IDOSOS (com idade igual ou superior a 60 anos) mediante apresentação de documento de identidade oficial com foto.

- ESTUDANTES mediante apresentação da Carteira de Identificação Estudantil (CIE) nacionalmente padronizada, em modelo único, emitida pela ANPG, UNE, UBES, entidades estaduais e municipais, Diretórios Centrais dos Estudantes, Centros e Diretórios Acadêmicos. Mais informações: www.documentodoestudante.com.br

- PESSOAS COM DEFICIÊNCIA E ACOMPANHANTES mediante apresentação do cartão de Benefício de Prestação Continuada da Assistência Social da Pessoa com Deficiência ou de documento emitido pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), que ateste a aposentadoria de acordo com os critérios estabelecidos na Lei Complementar nº 142, de 8 de maio de 2013. No momento de apresentação, esses documentos deverão estar acompanhados de documento de identidade oficial com foto

- JOVENS PERTENCENTES A FAMÍLIAS DE BAIXA RENDA (com idades entre 15 e 29 anos) mediante apresentação da Carteira de Identidade Jovem que será emitida pela Secretaria Nacional de Juventude a partir de 31 de março de 2016, acompanhada de documento de identidade oficial com foto.

- JOVENS COM ATÉ 15 ANOS mediante apresentação de documento de identidade oficial com foto.

- APOSENTADOS E/OU PENSIONISTAS DO INSS (que recebem até três salários mínimos) mediante apresentação de documento fornecido pela Federação dos Aposentados e Pensionistas do RS ou outras Associações de Classe devidamente registradas ou filiadas. Válido somente para espetáculos no Teatro do Bourbon Country e Auditório Araújo Vianna.

- DOADORES REGULARES DE SANGUE mediante apresentação de documento oficial válido, expedido pelos hemocentros e bancos de sangue. São considerados doadores regulares a mulher que se submete à coleta pelo menos duas vezes ao ano, e o homem que se submete à coleta três vezes ao ano.
******Caso os documentos necessários não sejam apresentados ou não comprovem a condição do beneficiário no momento da compra e retirada dos ingressos ou acesso ao teatro, será exigido o pagamento do complemento do valor do ingresso.

CANAIS DE VENDAS OFICIAIS (sujeito à taxa de conveniência):
Site: www.uhuu.com
Atendimento: falecom@uhuu.com

CANAIS DE VENDAS OFICIAIS (sem taxa de conveniência):

Bilheteria do Teatro do Bourbon Country: Av. Túlio de Rose, nº 80 / 2º andar (de segunda a sábado, das 10h às 22h, e domingo e feriado, das 14h às 20h)
No local: somente na data da apresentação, a partir das 16h.

Formas de pagamento nos canais oficiais de vendas: dinheiro, cartões de crédito em uma parcela, débito e vale-cultura. Não são aceitos os seguintes cartões: Elo e American Express.

segunda-feira, 11 de dezembro de 2017

Orquestra Buena Vista Social Club®: volta a POA em 2018 com tour de despedida dos palcos


Depois de lançar o documentário Adios, que mostrou os bastidores das últimas apresentações do grupo cubano, Omara Portuondo, Eliades Ochoa, Guajiro Mirabal e Barbarito Torres fazem nova turnê na América Latina para agradecer o carinho dos fãs

Crédito: Carlos Pericas

Em maio de 2015, a Orquesta Buena Vista Social Club® mostrou na capital gaúcha Adios, turnê que passou por diversas cidades do mundo para marcar a despedida do grupo e que acabou virando documentário. O sucesso nos palcos e nas telas foi tanto, que a banda sentiu vontade de fazer uma nova volta pela América Latina com a tour derradeira, desta vez para agradecer o carinho dos fãs. Porto Alegre, que não poderia ficar de fora do roteiro, receberá a banda novamente em 2018 para sua última apresentação no palco do Auditório Araújo Vianna dia 15 de maioOs ingressos já estão à venda, com valores de R$ 130 a R$ 300 no site uhuu.com e na bilheteria do Teatro do Bourbon Country. Confira o serviço completo abaixo.

A Orquesta Buena Vista Social Club surgiu em 1997 com o álbum Buena Vista Social Club, premiado com o Grammy, e sua formação continua a incluir vários artistas originais apresentados na gravação e no cinema. Mas esse era apenas o ponto de partida de uma jornada extraordinária. Ao longo dos anos, houve outros álbuns aclamados, prêmios Grammy e uma quantidade enorme de turnês e shows com artistas como Ibrahim Ferrer, Ruben Gonzalez, Cachaíto Lopez, Manuel Galbán, Omara Portuondo, Anga Díaz e Roberto Fonseca. A volta turnê Adios pela América Latina representa o descanso após mais de mil shows envolvendo mais de 40 músicos.

Durante esse período, o grupo evoluiu para uma grande banda personalizada, dinâmica e multigeracional em que os veteranos e os artistas mais novos se combinaram para celebrar a tradição musical cubana com flair e élan. O line-up para a turnê Adios conta com vários daqueles que tocaram no álbum e filme original Buena Vista Social Club® todos aqueles anos atrás, incluindo a incomparável diva Omara Portuondo, o guitarrista Eliades Ochoa, o trompetista Guajiro Mirabal e o virtuoso Barbarito Torres. De “son e guajira” até “danzon e bolero”, “cha-cha-cha e rumba”, o show apresenta os estilos e ritmos clássicos da música cubana em uma nova apresentação de palco que contará com novas músicas e números clássicos em novas versões. A apresentação também reflete a experiência da banda, o passado e presente, com homenagens a muitos dos músicos antigos ​​e ótimos dos mais recentes que contribuíram tão ricamente para a história.

Em 2014, a Orquesta Buena Vista Social Club® fez uma turnê com performances esgotadas em mais de 80 shows visitando Nova Zelândia, Austrália, Europa, América do Norte e do Sul, e até mesmo com uma visita especial à Casa Branca durante o Mês do Patrimônio Hispânico e o 25º aniversário da Iniciativa da Casa Branca sobre Excelência Educacional para Hispanos. A turnê americana de 2017 foi gravada para o documentário Buena Vista Social Club: Adios, que será exibido nos telões do Auditório Araújo Vianna ao final do show. A equipe seguiu os cinco integrantes da banda original do primeiro filme em uma turnê que terminou em sua cidade natal de Havana, Cuba. Os músicos recordaram seus altos e baixos ao longo dos anos, incluindo performances premiadas e perdendo muitos dos seus colegas membros da banda.

CRÍTICAS
"Duas horas na companhia do Orquesta Buena Vista Social Club é uma experiência calorosa e edificante, todos devem provar pelo menos uma vez" - Edinburgh Evening News ****

"Levando a atmosfera até um nível sem fôlego" - The Independent

"Deixou o público impressionado" - Financial Times





SERVIÇO
ORQUESTA BUENA VISTA SOCIAL CLUB®
ADIOS TOUR
Dia 15 de maio
Terça-feira, às 21h
Auditório Araújo Vianna (Av. Osvaldo Aranha, 685)

INGRESSOS:
Setor
Inteira
Meia-Entrada
Plateia Alta LateralR$ 130,00R$ 75,00
Plateia Alta CentralR$ 180,00R$ 90,00
Plateia Baixa LateralR$ 220,00R$ 110,00
Plateia Baixa CentralR$ 250,00R$ 125,00
Plateia GOLDR$ 300,00R$ 150,00

- 50% de desconto para titulares dos cartões Zaffari Card e Bourbon Card, na compra de até dois ingressos, na bilheteria do Teatro do Bourbon Country, nos primeiros 100 ingressos;
- 50% de desconto para sócios do Clube do Assinante RBS – limitado a 100 ingressos para compras feitas apenas na bilheteria do Teatro do Bourbon Country;
- 10% de desconto para usuário iFood, somente na bilheteria do Teatro do Bourbon Country, mediante apresentação do aplicativo;
- 10% de desconto para sócios do Clube do Assinante RBS nos demais ingressos para compras feitas apenas na bilheteria do Teatro do Bourbon Country.

* Crianças até 24 meses que fiquem sentadas no colo dos pais não pagam
**Descontos não cumulativos a demais promoções e/ ou descontos;
*** Pontos de vendas sujeito à taxa de conveniência;
**** Política de venda de ingressos com desconto: as compras poderão ser realizadas nos canais de vendas oficiais físicos, mediante apresentação de documentos que comprovem a condição de beneficiário. Nas compras realizadas pelo site e/ou call center, a comprovação deverá ser feita no ato da retirada do ingresso na bilheteria e no acesso ao auditório;

***** A lei da meia-entrada mudou: agora o benefício é destinado a 40% dos ingressos disponíveis para venda por apresentação. Veja abaixo quem têm direito a meia-entrada e os tipos de comprovações oficiais no Rio Grande do Sul:

- IDOSOS (com idade igual ou superior a 60 anos) mediante apresentação de documento de identidade oficial com foto.

- ESTUDANTES mediante apresentação da Carteira de Identificação Estudantil (CIE) nacionalmente padronizada, em modelo único, emitida pela ANPG, UNE, UBES, entidades estaduais e municipais, Diretórios Centrais dos Estudantes, Centros e Diretórios Acadêmicos. Mais informações: www.documentodoestudante.com.br  

- PESSOAS COM DEFICIÊNCIA E ACOMPANHANTES mediante apresentação do cartão de Benefício de Prestação Continuada da Assistência Social da Pessoa com Deficiência ou de documento emitido pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), que ateste a aposentadoria de acordo com os critérios estabelecidos na Lei Complementar nº 142, de 8 de maio de 2013. No momento de apresentação, esses documentos deverão estar acompanhados de documento de identidade oficial com foto.

- JOVENS PERTENCENTES A FAMÍLIAS DE BAIXA RENDA (com idades entre 15 e 29 anos) mediante apresentação da Carteira de Identidade Jovem que será emitida pela Secretaria Nacional de Juventude a partir de 31 de março de 2016, acompanhada de documento de identidade oficial com foto.

- JOVENS COM ATÉ 15 ANOS mediante apresentação de documento de identidade oficial com foto.

- APOSENTADOS E/OU PENSIONISTAS DO INSS (que recebem até três salários mínimos) mediante apresentação de documento fornecido pela Federação dos Aposentados e Pensionistas do RS ou outras Associações de Classe devidamente registradas ou filiadas. Válido somente para espetáculos no Teatro do Bourbon Country e Auditório Araújo Vianna.

- DOADORES REGULARES DE SANGUE mediante apresentação de documento oficial válido, expedido pelos hemocentros e bancos de sangue. São considerados doadores regulares a mulher que se submete à coleta pelo menos duas vezes ao ano, e o homem que se submete à coleta três vezes ao ano.
******Caso os documentos necessários não sejam apresentados ou não comprovem a condição do beneficiário no momento da compra e retirada dos ingressos ou acesso ao teatro, será exigido o pagamento do complemento do valor do ingresso.

CANAIS DE VENDAS OFICIAIS (sujeito à taxa de conveniência):
Site: www.uhuu.com
Atendimento: falecom@uhuu.com

CANAIS DE VENDAS OFICIAIS (sem taxa de conveniência):
Bilheteria do Teatro do Bourbon Country: Av. Túlio de Rose, nº 80 / 2º andar (deRnvia segunda a sábado, das 10h às 22h, e domingo e feriado, das 14h às 20h)
No local: somente na data da apresentação, a partir das 16h.

Formas de pagamento nos canais oficiais de vendas: dinheiro, cartões de crédito em uma parcela, débito e vale-cultura. Não são aceitos os seguintes cartões: Elo e American Express.



Tequila Baby: "Porto Alegre é a capital do punk rock!" sim, nós concordamos, Duda Calvin

Um show como o que presenciamos na noite de ontem, dia 09 de dezembro de 2017, no Bar Opinião, requer mais do que um redator; pois bem, esse texto foi escrito a quatro mãos.

Texto escrito por William Guedes Cezar e Karen Waleria




Vamos voltar há 15 anos atrás, mais precisamente, em 2002.
Um operário subia a rampa do Planalto; Roger Waters, o icônico baixista do Pink Floyd, realizava seu primeiro show em solo gaúcho; a seleção brasileira era pentacampeã; os Tribalistas -Arnaldo Antunes, Marisa Monte e Carlinhos Brown - estavam fazendo sucesso nacional; "O Clone" era a novela do momento no Brasil e no mundo, assim como filme "Cidade de Deus".

Mais precisamente o Planeta Atlântida de 2002, contou com a presença de Ana Carolina, Daniela Mercury, Supla, Charly García, Jorge Ben Jor, Tribo de Jah, Marcelo D2, Biquíni Cavadão, Frejat, Skank e a gaúchada de peso - Comunidade Nin-Jitsu, Cachorro Grande, Bandaliera e a Tequila Baby acompanhada no palco por nada mais, nada menos do que um Ramone.

Sim, Duda Calvin e sua trupe se apresentaram com Mr. Marky Ramone, o eterno baterista dos Ramones, juntamente com o Mr. Daniel Rey, produtor que trabalhou com as lendas do Punk Rock mundial como The Misfits, The Ramones, L7, entre outras grandes bandas.

O rock gaúcho foi uma explosão no referido festival. Os jovens no ano de 2002 viveram o rock gaúcho em sua plenitude, e a Tequila Baby lançou neste mesmo ano o disco “Punk Rock Até Os Ossos” com produção de Daniel Rey e com participação de Marky Ramone.

Este disco foi um marco para os adolescentes da época, foi uma ruptura.
Uma banda de Porto Alegre lotando o Bar Opinião, o bar mais aclamado da cidade, que trazia atrações do mundo inteiro à capital gaúcha.

A Tequila Baby fazia os fãs invadirem programas de televisão, rádios. Onde quer que eles fossem, os punk rockers da “TB” estavam presentes.

Este foi o cenário que foi comemorado ontem, no Bar Opinião.


15 anos de um álbum que quebrou e rompeu às barreiras do Rio Grande do Sul.
15 anos de um disco definitivo no punk rock gaúcho, retifico, do punk rock brasileiro.

E como era esperado, Os “Ramones Gaúchos” lotaram novamente a icônica casa de shows que contabiliza mais de 30 anos de existência, nesta noite de celebração.

As bandas Arrasa Quarterão e Magaivers fizeram as honras da casa.
Os shows iniciaram às 18h.

Admito que o horário do show, tipo um horário de matinê, me incomodou um pouco a princípio, mas o mestre Duda Calvin e seus companheiros de banda tinham um objetivo em mente quando escolheram esse horário tão atípico.



Duda Calvin (vocais), James Andrew (guitarra), Rafael Heck (bateria) e Rodrigo Gaspareto (baixo) iniciaram a sua performance às 20h com a execução na íntegra das 14 faixas do álbum “Punk Rock até os Ossos". Na integra e sem firulas, e na mesma ordem que foi gravado, como os fãs escutavam lá no início dos anos 2000.

O show do quarteto teve duas horas de duração e, obviamente contou com a execução de hits de outras fases da banda como "Balada Sangrenta" abre aspas, foi quando as crianças convidadas pela banda "invadem" o palco, "Sexo, Algemas e Cinta-liga", entre outras. Veja setlist completo abaixo.


Presentes no show três gerações de fãs, sim, três gerações.
Teve avós, pais e netos no show para curtir e comemorar este grande acontecimento.
Casa cheia e com pequenos de 4 a 12 anos fardados como o futuro do Punk Rock nacional.
Pais mostrando para os filhos como era em 2002. Foi quando entendi o porquê do horário do show tão adiantado. Lindas “Rodas Punk” do início ao fim da performance.
Como bem disse Duda, essas rodas já são tradicionais nos shows da banda.

O show contou com diversos momentos emocionantes, sem ser piegas, que arrepiaram.
Entre eles destaco a belíssima parte acústica com Duda e James numa performance pra lá de intimista. Foi quando o público cantou a plenos pulmões "Velhas Fotos" foi  de arrepiar.
Tiveram vários momentos de arrepiar.



Um show para rever amigos de infância, adolescência, de escola e de Tequila Baby, pois um show da Tequila Baby sempre criou vínculos e amizades, ou seja, a família Tequila Baby.

Obrigado (a) pelo excelente show e pela noite linda.
Obrigado (a) à Raquel Rosso e Tina Lodi, que eram pessoas que vimos ontem e sempre com a família TB e a todos os familiares da banda.


PS: Ontem foi um momento mágico e não poderia deixar de mencionar o eterno Tequileiro e representante da família Andrew, Sr. Leôncio. Aquele senhor e pai do James que cuidava da banca da Tequila com tanto amor e carinho, que nos deixou há algum tempo.
O senhor será sempre lembrado, quando cuidava de nós, fãs, com muito amor, respeito desde o inicio da banda. A saudade bateu ontem de não encontrar o senhor. Obrigado (a) por tudo, este show foi para o senhor também.



Setlist:

Planos Perfeitos
Seja com Sol, Seja com a Lua
Melhor do que você pensa
Ninguém pra confiar
Menina Linda
Lírios
A cada ano
De quem é a Culpa
Negue
Sonhos feitos de papel
Histórias de Amor
Ontem e Agora
Coma
Coisas Vida
Canção que fala de um amor perfeito
O som da gilete batendo no banheiro
51
Chovendo corações pela cidade
Balada Sangrenta
Bem-vindo à sua geração
Eu e Ela
Velhas Fotos
Mulher Problema
Sexo, Algemas e Cinta-Liga
S.0.P



Todas as performances da TB são fantásticas, mas a performance de ontem estava especial.
Ouso dizer que foi um dos melhores shows do quarteto, se não o melhor.

Concordamos com você Duda Calvin, "Porto Alegre é a capital do punk rock!!!"
Vida longa à Tequila Baby!!

Agradecimentos à Opinião Produtora

Fotos: Sônia Butelli






Veja mais fotos no link a seguir.
https://www.flickr.com/photos/141777721@N07/albums/72157690815004595

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domingo, 10 de dezembro de 2017

Milton Nascimento e Tiago Iorc: misturando vozes, musicalidade e gerações em POA


Milton Nascimento e Tiago Iorc, iniciaram a sua performance com aproximadamente 30 minutos de atraso, fato que passou despercebido pelo público que ovacionou os músicos assim que subiram ao palco da tradicional casa de espetáculos.

A dupla formada por um dos músicos mais importantes da MPB e que já contabiliza 50 anos de carreira e por um dos músicos mais importantes da atualidade foi recebida com uma salva de palmas pelo público que lotava as dependências do Auditório Araújo Vianna, na noite da última sexta-feira, dia 08 de dezembro.


O show que faz parte da turnê “Mais Bonito Não Há” trouxe o melhor dos dois músicos à capital gaúcha, os hits da carreira de cada um dos músicos, numa apresentação acústica, minimalista. Somente os dois músicos e os violões de Tiago.

Com luzes apenas nos músicos, “Um dia após o outro”, composição de Tiago do disco “Troco Likes”, foi escolhida para abrir o show.

Quando Milton começou a cantar foi muito aplaudido, efusivamente. Mostrando que grande parte do público presente, que era formado majoritariamente por adultos, estavam alí para reverenciar essa lenda viva da música brasileira.

Em seguida as músicas de Bituca (Apelido de Milton) “Travessia” e a famosa “Bola de meia, Bola de gude” foram interpretadas pela dupla.

“Quem quiser pedir música, pode pedir. Não quer dizer que a gente vai tocar”, brincou Tiago antes de apresentarem “Mil razões”. O show seguiu com “Quem sabe isso quer dizer amor”, do álbum “Intimidade” de Milton. Num momento bem íntimista Bituca, num lindo solo, deu voz à música “Eu errei” de Tiago.


“Quem assistiu ao clipe de ‘Mais Bonito Não Há?", perguntou Tiago. O músico contou ao público que parte das imagens foram gravadas em Porto Alegre e as cenas dos canyons em São José dos Ausentes. 

“Viva o Sul!”, celebrou Tiago e o público comemorou em resposta. O músico continuou contando que tiveram que passar alguns dias para filmarem o clipe, e na volta escutaram a sétima música que foi apresentada no show, “Al Otro Lado Del Rio”, do músico Jorge Dexter. Milton apresentou a música, que já foi vencedora do Oscar de melhor canção original em 2005.

“Paula e Bebeto”, música de Milton, foi apresentada totalmente à capela pelos artistas, com o público inteiro batendo palmas conforme o ritmo da canção, lembrando que “qualquer maneira de amor vale à pena”, como diz sua letra. 

O show seguiu com “Liberdade ou Solidão”, canção do repertório de Tiago e que o cantor cantou sozinho, e “Clube da esquina 2”, do álbum “Noites em Sol”, lançado em 1994 por Milton. Quando a música acabou, todos estavam em pé aplaudindo os músicos.


“Toda vez que eu canto essa música tenho que contar a história dessa sanfona”, afirmou Bituca com a sanfona em mãos. O músico contou que a ganhou de sua mãe, e uma vez quando foi tocar com uma sinfônica, em Paris, chegou na cidade e encontrou a sanfona. Ninguém sabia quem a tinha levado e ele sabia que sua mãe havia lhe enviado diretamente do Brasil. Após a história muito aplaudida, “Ponta de areia”, do repertório de Milton, foi um dos momentos mais lindos do espetáculo. 

Em seguida, apresentaram “Lua Girou”, música lançada em 1976 por Milton, com o público muito participativo num dos momentos mais bonitos da performance.

Logo após foi hora de Tiago contar como surgiu a parceria entre os dois. Ele contou que recebeu uma ligação de um amigo dizendo que Milton queria conhecê-lo. O músico aproveitou um show que ia fazer em Juíz de Fora - cidade onde reside Bituca - e foi uns dias antes para fazer acontecer o encontro entre eles. “É o Milton Nascimento, né, meu povo”, disse Tiago trazendo as palmas do público como resposta. “Me caiu os butiá do bolso, não sabia como ia acontecer”, continuou.


“Escutamos uma música minha que tinha sido produzida com um produtor que já tinha trabalhado com Milton. Sabe quem tá tocando nesta faixa? O fulano. E mais tarde me contaram que o fulano que eu achava que teria sido o elo do nosso amor, havia sido um ingrato com Milton”, contou Tiago fazendo a plateia rir. Ele continuou contando que tentou ganhar Bituca pela barriga. “Fez uns dias frios em Juiz de Fora e eu o convidei para tomar uma sopa. Pronto! Vou ganhar esse homem pela barriga”, brincou o músico. “Chamei o Milton, servi o prato, ele deu uma colherada e deu um olhar para o nada. Até hoje não sei se ele gostou da sopa”. “Mais ou menos”, respondeu Milton.

Depois da história que arrancou risos do público, apresentaram uma música que Milton escreveu para Maria Rita e que nunca foi lançada na voz dele. Em primeira mão, os presentes escutaram uma versão acústica de “A Festa”. 

O público mostrou que também conhecia os sucessos de Tiago, como ficou evidente em “Coisa Linda”. Antes de tocar “Dia Especial”, Tiago dedicou a música ao amigo Sandro - também amigo de Duca Leindecker -, que cuidou de sua mão que havia sido machucada durante a semana, o que quase o impediu de tocar.


Na sequência vieram “Caçador de mim” e “Alexandria”, esta última contando com a participação do público durante o refrão.

Se encaminhando para o fim da apresentação, Tiago disse que o show era a “celebração de um encontro de gerações e público distintos”. “Viva a união da diferença!”, celebrou o músico antes de dedicar a música “Canção da América” ao amigo. “Mas quem vai cantar é tu”, completou Tiago.

Em seguida, “Amei te ver”, foi apresentada numa versão mais lenta do que a original pelos músicos.  Ao final da canção, para completando a letra da música um fã gritou “Eu também!”, representando o sentimento de todos que estavam ali celebrando aquela linda e inesquecível apresentação. 

Para terminar o show apresentaram a música que celebra a parceira dos dois músicos e intitula a turnê, “Mais Bonito Não Há”, e após o clássico tão aguardado pelo público, “Maria Maria” com todos em pé e cantando em uníssono com a dupla.


Se a proposta da turnê é um acústico entre os dois músicos, o público serviu como banda de apoio, aplaudindo-os e interagindo durante toda a apresentação.

Milton Nascimento, como de domínio público, durante sua longa carreira fez inúmeras parcerias exitosas como essa com Tiago Iorc.

Os músicos no palco mostraram que a diferença de idade entre eles, desaparece completamente, ou seria melhor dizer, é um fator que não tem nenhuma importância. O que importa é a extrema qualidade musical de ambos. Privilegiados foram os que assistiram esse show.

Numa estrutura simples, com apenas um pano de fundo atrás dos artistas que variava de cor de acordo com a música, Milton e Tiago encantaram todos com a mistura de suas vozes, de sua musicalidade e de suas gerações.


Setlist:

Um dia após o outro
Travessia
Bola de meia, Bola de gude
Mil razões
Quem sabe isso quer dizer amor
Eu errei
Al Otro Lado Del Rio
Paula e Bebeto
Liberdade e Solidão
Clube da Esquina 2
Ponta de Areia
Lua girou
A Festa
Coisa Linda
Änïmä
Dia Especial
Caçador
Alexandria
Canção da América
Amei te ver
Mais bonito não há
Maria Maria

Além de Porto Alegre, a miniturnê já passou por São Paulo, Salvador e Belo Horizonte. Hoje a dupla se apresenta em Curitiba e o último show será no Rio de Janeiro no dia 16 de dezembro.

Texto escrito por Gabriela Gil
Fotos: Laura Haddad 

Agradecimentos à Opus Promoções e Agência Cigana


Veja mais fotos no link a seguir.

https://www.facebook.com/LauraHaddadFotografias/

quarta-feira, 6 de dezembro de 2017

Glenn Hughes: executando hits do Deep Purple em POA em abril

Crédito: Neil Zlozomer

O veterano Glenn Hughes fará uma turnê pelo Brasil em 2018 revisitando clássicos de uma das bandas mais influentes do rock: o Deep Purple. O baixista e vocalista fez parte do lendário grupo entre 1973 e 1976, participando das fases MK III e MK IV — que incluem os discos Burn (1974), Stormbringer (1974) e Come Taste the Band (1975). E agora, mais de 40 anos depois do último show que fez com o Purple (em 6 de março de 1979), volta a tocar um repertório baseado em conhecidas composições de toda a carreira do conjunto britânico. A apresentação em Porto Alegre ocorrerá em 28 de abril, sábado, às 20h, no Opinião (Rua José do Patrocínio, 834). A venda de ingressos começa nesta sexta-feira (8/12/2017).


Serviço:
Glenn Hughes
Local: Opinião (Rua José do Patrocínio, 834)
Classificação etária: 14 anos
Data: 28 de abril (sábado)
Horário: 20h

Cronograma
19h — abertura da casa
20h — Glenn Hughes

Ingressos
1º lote
Inteira — R$ 160
Promocional — R$ 140*
Meia — R$ 80**
2º lote
Inteira — R$ 180
Promocional — R$ 160*
Meia — R$ 90**
3º lote
Inteira — R$ 200
Promocional — R$ 180*
Meia — R$ 100**
*Promocional — limitados e válidos somente com a entrega de 1kg de alimento não-perecível na entrada do show.
**Meia-entrada — destinado a estudantes. São válidas somente as seguintes carteiras de identificação estudantil: ANPG, UNE, UBE’s, DCE’s e demais especificadas na LEI FEDERAL Nº 12.933. Não será aceita NENHUMA outra forma de identificação que não as oficializadas na lei.

Pontos de venda:
Online (em até 10x no cartão)
www.blueticket.com.br
Lojas (somente em dinheiro)
SEM TAXA DE CONVENIÊNCIA:
Youcom — Bourbon Wallig, 3º piso. Fone: (51) 2118-1186.
COM TAXA DE CONVENIÊNCIA (R$5,00):
Multisom — Rua dos Andradas, 1001. Fone: (51) 3931-5381.
Multisom — São Leopoldo Shopping Bourbon. Fone: (51) 3952-1310.
Youcom — Bourbon Ipiranga, 1º piso. Fone: (51) 3204-5210.
Youcom — Shopping Praia de Belas, 3º piso. Fone: (51) 3206-5530.
Youcom — Shopping Iguatemi.
Youcom — Shopping Total. Fone: (51) 3206-5452.
Youcom — Barra Shopping, térreo. Fone: (51) 3206-5423.
Youcom — Novo Hamburgo (Av. Nações Unidas, 2001, segundo piso), lojas 2086/2090 Fone: (51) 3206-5540.
Youcom — Shopping Canoas Fone (51) 3415-5100

*A organização do evento não se responsabiliza por ingressos comprados fora do site e pontos de venda oficiais.
*Será expressamente proibida a entrada de câmeras fotográficas profissionais e semiprofissionais, bem como filmadoras de qualquer tipo.



GLENN HUGHES PERFORMS CLASSIC DEEP PURPLE LIVE

Com apenas 20 e poucos anos de idade, Glenn Hughes foi destacado do grupo funk-rock Trapeze em 1973 para assumir os graves no já imponente Deep Purple. Como baixista e vocalista de apoio (ao lado do cantor David Coverdale), ele ajudou a orientar a banda em uma direção mais progressiva. Foram três álbuns e três anos rodando o mundo com o Purple. Seu primeiro disco solo precedeu registros com Black Sabbath e Gary Moore. Desde então, sua vida tem sido uma corrida de trabalhos próprios e colaborações. Uma delas é o Black Country Communion, projeto em que o homem conhecido como ‘a voz do rock’ divide com Joe Bonamassa (guitarra) e Jason Bonham (bateria). Em 2016, lançou Resonate, mais recente registro sob a alcunha de Glenn Hughes. No mesmo ano também foi indicado ao Rock & Roll Hall of Fame como membro do Deep Purple. E, agora, promoverá uma turnê executando grandes hits de todas as eras do Deep Purple. Para a tarefa, recrutou um time extremamente qualificado.

Jeff Kollman (guitarra)
O nome abençoado deste Deus da guitarra tem agraciado diversos artistas durante os últimos 30 anos. Natural de Ohio, teve início no punk e ficou conhecido por apostar em um jazz-prog virtuoso. Já tocou com músicos que vão de Sebastian Bach a Alan Parsons, passando por Chad Smith’s Bombastic Meatbats e Mogg/Way (UFO). Além disso, foi muito elogiado por Steve Lukather (Toto). Seja no palco ou em gravações, Kollman é parceiro de Hughes desde Songs In the Key of Rock (2003)

Lachy Doley (teclados)
Alguns o chamam de Jimi Hendrix dos teclados Hammond. Hughes o denomina como ‘melhor tecladista vivo do mundo’. O monstro australiano também assume papel de showman, extraindo os melhores sons do clássico B3 Hammond e do seu raríssimo Hohner D6 Whammy Clavinet. A versão que Doley fez para ‘Use Me’, de Bill Withers, tem milhões de acessos no YouTube, e seu último disco até então, Lovelight (2017), entrou para as paradas de sucesso da Austrália e do Reino Unido. Tecladista de apoio para Powderfinger, Steve Vai, Jimmy Barnes e Joe Bonamassa, o prodígio Doley garantiu seu lugar ao lado de Hughes durante as sessões do álbum Resonate.

Pontus Engborg (bateria)
Com batidas funk-rock precisas, o sueco Pontus Engborg saiu de sua terra natal para Los Angeles pouco depois da adolescência. Rápido e furioso aprendiz, adquiriu experiência em espaços como Viper Room, The Whiskey e Knitting Factory. Seu talento o levou a colaborar com Joe Lynn Turner, Graham Bonnet, Bobby Kimball (Toto) e Steve Augeri (Journey). De volta à Suécia, é o responsável pelas baquetas no versátil Confusion desde 2007. Foi com esse grupo que conquistou a atenção de Hughes, em 2010. No mesmo ano, em julho, fez sua estreia com ‘the voice of rock’ em frente a 21 mil pessoas. Atualmente, sete anos depois, parece que passou na audição.

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Enviado por Homero Pivotto Jr.
Assessor de Imprensa 
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