sábado, 2 de julho de 2016

Titãs ( Opinião, Porto Alegre, 01/07/2016)


Opinião lotado...Uma certa inquietação, já que eram 21h25,  e o show do Titãs marcado para às 21 h, não havia iniciado.

Porém esse fato logo foi esquecido quando  os  remanescentes  titânicos,  Paulo Miklos (voz e guitarra),  Branco Mello (vocais e baixo), Sérgio Britto (voz, teclado e baixo) e Tony Bellotto (guitarra) iniciaram a sua performance.  A banda é completada por Mario Fabri na bateria, músico convidado.

O Titãs, como de domínio público, é formado de multi-instrumentistas, que não necessitam de músicos de apoio  nas suas performances, simplesmente se revezam.


"Fardado" abriu  o set do quarteto paulista,  que está numa fase mais roqueira do que nunca.  O grupo,  que já conta com 34 anos de estrada, surge no palco mascarado  como no clipe  da música.  E na sequência interpretam "Cadáver sobre Cadáver", "Chegada ao Brasil''...músicas  do mais recente álbum de inéditas do grupo, "Nheengatu" de 2014.


O show apresentado agradou tanto aquele fã, que queria ver uma amostra da fase mais atual da banda, o que aconteceu logo de cara, chocando ainda alguns desavisados com as cruas e diretas músicas do aclamado tanto pela crítica, quanto pelos fãs, "Nheengatu"; quanto aquele fã que queria relembrar os hits do lendário grupo e obviamente aquele que queria as duas coisas, grupo no qual me incluo (Risos).

E não faltaram clássicos  de várias fases da carreira da banda, com uma grande ênfase no "Cabeça Dinossauro" que este ano completou 30 anos - "Lugar Nenhum", "Aa Uu", "Diversão", "Aluga-se", "A Melhor banda de todos os tempos", "O Pulso", "Sonífera Ilha", "Cabeça Dinossauro", "Comida", "Go Back", "Polícia", "Marvin", "Homem Primata", "Televisão", "Bichos Escrotos", "Epitáfio", "Desordem", "Pra dizer adeus", "Flores", "Família", "Igreja" e "É preciso saber viver".  Não necessariamente nessa ordem.

Sem ser piegas, foi um show memorável. Que contou com os dois andares da tradicional casa de shows gaúcha lotados.


O quarteto paulista mostrou o porquê está ativa há mais de três décadas,  mantendo o frescor de outrora nas suas composições sempre atuais. Oscilando ora com músicas de grande contestação, crítica, ora com baladas de efeito. Mas sempre apresentando um rock de qualidade. Mostrando que o rock nacional tem tanta qualidade quanto o estrangeiro.


O Titãs mostrou o porquê é uma das bandas mais bem sucedidas da história do rock brasileiro. Acredito, piamente, que os presentes ficaram com um gostinho de quero mais.
Quem sabe o "Nheengatu" na íntegra?

E o público? Alguém pode estar se perguntando. Bom, o público curtiu o show efusivamente desde o início até o fim; não teve aquilo de ir se aquecendo aos poucos. Num bom gauchês - foi uma baita festa.









Agradecimentos à Opinião Produtora pelo credenciamento.

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